Funk

Funk (também conhecido como soul funk ou funk de raíz)[1] é um estilo bem característico da música negra norte-americana, desenvolvido a partir de meados dos anos 1960 por artistas como James Brown e por seus músicos, especialmente Maceo Parker e Melvin Parker, a partir de uma mistura de soul music, soul jazz, rock psicodélico e R&B.

O funk pode ser melhor reconhecido por seu ritmo sincopado, pelos vocais de alguns de seus cantores e grupos (como Cameo, ou os Bar-Kays). E ainda pela forte e rítmica seção de metais, pela percussão marcante e ritmo dançante. Nos anos 70 o funk foi influência para músicos de jazz (como exemplos, as músicas de Miles Davis, Herbie Hancock, George Duke, Eddie Harris entre outros). 

                            História

Os músicos negros norte-americanos primeiramente chamavam de funk à música com um ritmo mais suave. Esta forma inicial de música estabeleceu o padrão para músicos posteriores: uma música com um ritmo mais lento, sexy, solto, orientado para frases musicais repetidas (riffs) e principalmente dançante.

Funk era um adjetivo típico da língua inglesa para descrever estas qualidades. Nas jam sessions, os músicos costumavam encorajar outros a “apimentar” mais as músicas, dizendo: Now, put some stank (stink/funk) on it!” (algo como “coloque mais ‘funk’ nisso!”).

Num jazz de Mezz Mezzrow dos anos 30, Funky Butt, a palavra já aparecia. Devido à conotação sexual original, a palavra funk era normalmente considerada indecente. Até o fim dos anos 50 e início dos 60, quando “funk” e “funky” eram cada vez mais usadas no contexto da soul music, as palavras ainda eram consideradas indelicadas e inapropriadas para uso em conversas educadas.

A essência da expressão musical negra norte-americana tem suas raízes nos spirituals, nas canções de trabalho, nos gritos de louvor, no gospel e no blues.

Na música mais contemporânea, o gospel, o blues e suas variantes tendem a fundir-se.

O funk se torna assim uma fusão do soul, do jazz e do R&B.

 James Brown, e o funk como gênero musical
Somente com as inovações de James Brown em meados dos anos 60 é que o funk passou a ser considerado um gênero distinto. Na tradição do R&B, estas bandas bem ensaiadas criaram um estilo instantaneamente reconhecível, repletos de vocais e côros de acompanhamento cativantes. Brown mudou a ênfase rítmica 2:4 do soul tradicional para uma ênfase 1:3, anteriormente associada com a música dos brancos - porém com uma forte presença da seção de metais.[1] Com isto, a batida 1:3 virou marca registrada do funk 'tradicional'. A gravação de Brown feita em 1965, de seu sucesso "Papa's Got a Brand New Bag" normalmente é considerada como a que lançou o gênero funk, porém a música Outta Sight, lançada um ano antes, foi claramente um modelo rítmico para "Papa's Got a Brand New Bag." James Brown e os outros têm creditado a criação do gênero a Little Richard que em turnê com sua banda The Upsetters, com Earl Palmer na bateria, em meados de 1950s, como sendo a primeira a colocar o funk na batida do rock 'n' roll. [2] Após a sua saída temporária da música secular para se tornar um evangelista, alguns dos membros da banda Little Richard, se juntaram a Brown e à sua banda Famous Flames, começando uma seqüência de sucessos em a partir de 1958.

 Década de 1970 e atualidade
Nos anos 70, George Clinton, com suas bandas Parliament, e, posteriormente, Funkadelic, desenvolveu um tipo de funk mais pesado, influenciado pelo jazz e Rock psicodélico. As duas bandas tinham músicos em comum, o que as tornou conhecidas como 'Parliament-Funkadelic'. O surgimento do Parliament-Funkadelic deu origem ao chamado P-Funk', que se referia tanto à banda quanto ao subgênero que desenvolveu.

Outros grupos de funk que surgiram nos anos 70 incluindo: B.T. Express, The Commodores, Earth, Wind & Fire, War, Lakeside, Brass Construction, KC and the Sunshine Band, Kool & The Gang, Chic, Cameo, Fatback, The Gap Band, Instant Funk, The Brothers Johnson, Ohio Players, Wild Cherry, Skyy, e músicos/cantores como Jimmy "Bo" Horne, Rick James, Chaka Khan, Tom Browne, Kurtis Blow (um dos precursores do rap), e os popstars Michael Jackson e Prince. Nos anos 80 o funk tradicional perdeu um pouco da popularidade nos EUA, à medida que as bandas se tornavam mais comerciais e a música mais eletrônica. Seus derivados, o rap e o hip hop, porém, começaram a se espalhar, com bandas como Sugarhill Gang e Soulsonic Force (em parceria com Afrika Bambaataa). A partir do final dos anos 80, com a disseminação dos samplers, partes de antigos sucessos de funk (principalmente dos vocais de James Brown) começaram a ser copiados para outras músicas pelo novo fenômeno das pistas de dança, a house music.

Nesta época surgiu também algumas derivações do funk como o Electro que fazia grande uso de samplers, Caixas de ritmos e sintetizadores. Tais ritmos se tornaram combustível para os movimentos Break e Hip Hop.

Os anos 80 viram também surgir o chamado funk-metal (também conhecido como funk rock), uma fusão entre guitarras distorcidas de heavy-metal ou rock e a batida do funk, em grupos como Red Hot Chili Peppers (rock) e Faith No More (metal).  

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MC Zoi de Gato



MC Zoi de Gato.
MC Zoi de Gato, alcunha de Dener (São Paulo, 18 de outubro de 1992 - São Paulo, 9 de abril de 2009) foi um cantor e compositor brasileiro de funk proibidão, que se tornou conhecido na Zona Sul de São Paulo com a música 1º comando, uma homenagem ao Primeiro Comando da Capital (PCC).[1] Após, emplacou ainda outros sucessos como Amor só de mãe e Lança com Docinho.
Faleceu em um acidente automobilístico nas proximidades do Motel Xandu, em Parelheiros, na cidade de São Paulo no dia 9 de abril de 2009.[2]

Músicas

MC Marcinho 

MC Marcinho nasceu em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, e foi um dos principais destaques do movimento funk nos anos 90. Dentre os principais sucessos da sua carreira estão Rap do Solitário, Escrito Pras Princesas, Garota Nota 100, entre outros.
Durante um breve período fez dupla com a também funkeira, MC Cacau, com quem namorava, e anos depois se casou.
Durante os anos 2000, MC Marcinho ficou um pouco afastado da mídia, já que com a popularização do estilo de funk com letras erotizadas, o seu estilo mais clássico saiu do foco.
Marcinho andou um tempo fora da mídia. Logo quando gravou a música Glamurosa ganhou mais eventualidade, se voltando mais para o "funk moderno" (que usa mais batidas de espécies da tambores).
Marcinho no ano de 2006 sofreu um grave acidente de carro, do qual se recuperou. Atualmente faz shows por todo o país.

Funk carioca 

O funk carioca é um estilo musical oriundo do Brasil, mais precisamente do Rio de Janeiro. Apesar do nome, é diferente do funk originário dos Estados Unidos. Isso ocorreu, pois a partir dos anos 1970 eram realizados bailes black, soul, shaft ou funk, com o tempo, os DJs foram buscando novos ritmos de música negra, mas o nome original permaneceu. O funk carioca tem uma influência direta do Miami Bass e do Freestyle.

Anos 1980

A partir da década de 1980, os bailes funks do Rio começaram a ser influenciados por um novo ritmo da Flórida, o Miami Bass, que trazia músicas mais erotizadas e batidas mais rápidas.[2] As primeiras gravações de funk carioca eram versões.[2] A maior parte das rádios dedicavam grande espaço em sua grade horária para os sucessos feitos no ritmo funk, um dos mais famosos é a regravação de uma canção de Raul Seixas: o "Rock das Aranhas"[2] que vira hit e se junta a ele outras músicas feitas com muito humor e gravações de cantores de latin freestyle (que serviu de inspiração para o funk melody) como Stevie B, Corell DJ, entre outros MC's.[1] Dentre os raps (ou melôs, como também eram chamados) que marcaram o período mais politizado no funk é o "Feira de Acari" que abordava o tema da famosa Robauto, feira de peças de carro roubadas pelas cidade.[2]
Ao longo da nacionalização do funk, os bailes - até então, realizados nos clubes dos bairros do subúrbio da capital - expandiram-se a céu aberto, nas ruas, onde as equipes rivais se enfrentavam disputando quem tinha a aparelhagem mais potente, o grupo mais fiel e o melhor DJ. Neste meio surge DJ Marlboro, um dos vários protagonistas do movimento funk.
Com o tempo, o funk ganhou grande apelo entre moradores de comunidades carentes, as músicas tratavam o cotidiano dos frequentadores: abordavam a violência e a pobreza das favelas.

Anos 1990

Com o aumento do número de raps/melôs gravadas em português, apesar de quase sempre utilizar a batida do Miami Bass, o funk carioca começa a década de 1990 formando a sua identidade própria. As letras refletem o dia-a-dia das comunidades, ou fazem exaltação a elas (muitos desses raps surgiram de concursos de rap promovidos dentro das comunidades). Em consequência, o ritmo fica cada vez mais popular e os bailes se multiplicam. Ao mesmo tempo o funk começou a ser alvo de ataques e preconceito. Não só por ter se popularizado entre as camadas mais carentes da sociedade, mas também porque vários destes bailes funk eram os chamados bailes de corredor, onde as galeras de diversas comunidades se dividiam em dois grupos, os lados A e B, e com alguma frequência terminavam em brigas entre si (resultando em alguns casos em vítimas fatais) que, acabavam repercutindo negativamente para o movimento funk.
Com isso havia uma constante ameaça de proibição dos bailes, o que acabou por causar uma "conscientização" maior, através de raps que frequentemente pediam paz entre as galeras, como a música "Som de preto". Em meio a isso surgiu uma nova vertente do funk carioca, o funk melody, com músicas mais melódicas e com temas mais românticos, seguindo mais fielmente a linha musical do freestyle americano, alcançando sucesso nacional, destacando-se nesta primeira fase Latino, Copacabana Beat, MC Marcinho, entre outros.
A partir de 1995 o rap, que até então eram executados apenas em algumas rádios, passaram a ser tocados inclusive em algumas emissoras AM. O que parecia ser um modismo "desceu os morros", chegando às áreas nobres do Rio. O programa da Furacão 2000 na CNT fazia sucesso, trazendo os destaques do funk, deixando de ser exibido apenas no Rio de Janeiro, ganhando uma edição nacional. Artistas como Claudinho e Buchecha, entre outros, tornaram-se referência nessa fase áurea, além de equipes de som como Pipo's, Cashbox, e outras. A Rádio Imprensa teve papel importante nesse processo, ao abrir espaço para os programas destas e de várias outras equipes.
Alguns bordões e gritos de guerra criados nos bailes se tornavam-se hits como foi o caso de "Uh, tererê" (um falso cognato do rap "Whoop! There it is!" do grupo americano Tag Team) e "Ah, eu tô maluco"[3].
Em 1997, Mestre Jorjão da bateria da Viradouro introduz a "paradinha funk" no desfile de Carnaval[4].
Paralelo a isso, outra corrente do funk ganhava espaço junto às populações carentes: o "proibidão". Normalmente com temas vinculados ao tráfico, os raps eram muitas vezes exaltações a grupos criminosos locais e provocações a grupos rivais, os alemães (gíria também usada para denominar as galeras inimigas). Normalmente as músicas eram cantadas apenas em bailes realizados dentro das comunidades e divulgados em algumas rádios comunitárias.
Ao final da década, além de todas as variantes acima, surgiram músicas com conotação erótica. Essa temática, caracterizada por músicas de letras sensuais, por vezes vulgares, que começou no final da década, ganhou força e teria seu principal momento ao longo dos anos 2000.

Anos 2000

O funk conseguiu mascarar seu ritmo, mostrando-se mais parecido com um rap americano e integrou-se um pouco mais às classes cariocas. Seu ritmo hipnótico e sua batida repetitiva denominada "pancadão" ou "tamborzão" (muitas vezes confundido com atabaques de Candomblé, na realidade é inspirado em batidas do Miami Bass e do Rap[5]) também contribuíram para que mais pessoas se tornassem adeptas dessa música, fazendo com que o estilo chegasse a movimentar cerca de R$ 10 milhões por mês no Estado do Rio, entre os anos de 2007 e 2008. [6] Algumas letras eróticas e de duplo sentido normalmente desvalorizando o gênero feminino também revelam uma não originalidade em copiar de outros estilos musicais populares no Brasil como o Axé music e o forró.
Em 2001, o grupo de pagode baiano É o Tchan!, cujas vendas começaram cair naquele ano, grava um álbum dedicado ao gênero.[7]
O funk ganhou espaço fora do Rio e ganhou conhecimento internacional quando foi eleito umas das grandes sensações do verão europeu de 2005 e ser base para um sucesso da cantora inglesa MIA, "Bucky Done Gun".[8]
Um dos destaques desta fase, e que foi objeto até de um documentário europeu sobre o tema é a cantora Tati Quebra-Barraco que se tornou uma figura das mulheres que demonstram resistência à dominação masculina em suas letras, geralmente de nível duvidoso, pondo a mulher no controle das situações e as alienando. E em julho de 2007 em Angola surge o primeiro grupo de funk angolano "Os Besta-Fera" seu vocalista principal Mc Lucas passou no Rio de Janeiro onde foi influenciado a cantar funk, agora ouvido em Angola.
A respeito desse sucesso, Hermano Vianna, autor do pioneiro estudo "O Mundo Funk Carioca" (1988) ISBN 8571100365, afirmou:
Cquote1.svg Todo esse mercado foi criado nas duas últimas décadas, sem ajuda da indústria cultural estabelecida. (…) Não conheço outro exemplo tão claro de virada mercadológica na cultura pop contemporânea. O funk agora tem números claros, que mostram uma atividade econômica importante, que pode assim ser levado a sério pelo poder público[6] Cquote2.svg
'
Em 2008 o funk continuou a se espalhar por todo o Brasil, ainda sendo sinônimo de brigas e drogas como antigamente. Hoje é bastante comum em cervejadas universitárias tocar músicas de funk de todos os estilos, desde os chamados "proibidões" até os funks melody.

Críticas

Apesar do crescimento do funk no país, as músicas tendem a ser substituídas rapidamente por outras. As músicas mais famosas fazem sucesso, são executadas à exaustão, porém rapidamente perdem força e caem no esquecimento. Esse fenômeno é o resultado da exploração do mercado da indústria fonográfica, à aceitação conquistada pelo estilo junto aos jovens.
O estilo musical, embora apresente expansão mercadológica, continua sendo alvo de muita resistência e preconceito,[9] sendo bastante criticado por intelectuais e parte da população.
O funk carioca é geralmente criticado por ser pobre em criatividade, por muitas vezes apresentar uma linguagem obscena e vulgar apelando para letras obscenas, com apologia ao crime, drogas e tráfico, e à sexualidade exarcebada, para fazer sucesso. [10]
Grande parte do criticismo vem também da associação do ritmo ao tráfico, pois bailes funk são costumeiramente realizados por traficantes, para atrair consumidores de drogas aos morros. [11]
Outro problema relatado do funk é o volume no qual costuma ser executado: bailes funk quase sempre não respeitam qualquer limite de decibéis, o que configura outra transgressão à lei [12].

Atualidade

Em Setembro de 2009 a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou projeto definindo o funk como movimento cultural e musical de caráter popular.

QUEM INVENTOU O FUNK?

Oficialmente, James Brown é considerado o pai do funk. No entanto, pouco antes dele, outros grupos e músicos americanos fizeram trabalhos em estilo posteriormente reconhecido como funk. Entre eles, destacam-se: The Meters, Dyke & the Blazers, The Isley Brothers e Otis Redding.  
  

postado por: geisa quele ramos do nascimento, marilia santos, anderson gonçalves, taciane, mariana, jamile santos, monique   
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Um comentário:

  1. o funk é um ritimo musical onde envolve muitas pessoas trazendo pra nós um agito onde muita gente curti
    muitas das pessoas acham q o funk tem baixaria
    mais na opinião o nosso grupo o funk é um tipo de ritimo como outro qualquer sendo q com letras diferentes e ritimo deferente...
    tentamos mostrar a algumas pessoas q o funk naum é um ritimo musical baixo e sim tem seus pontos positivos e q realmente envolve pessoas onde tbm há cantores q conquistam fãs nesse ritimo
    enfim tentamos mostrasr e esperamos q com o pouco e esforço q fazemos voces consigam ver a realidade do funk
    postado por: geisa quele r. d. nascimento, marilia santos, anderson gonçalves, taciane, mariana, jamile santos, monique
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